Vida de Bebum (Crônicas da Cachaça) - Festival da Fruta

Certa noite meus amigos me ligam e pedem para eu colar lá na casa dele na zona leste, pois eles estavam me esperando para ir numa festa de aniversário lá perto, dizendo que era só levar uma garrafa de #bebida que a #cachaça era liberada a noite toda...
Não pensei duas vezes, em meia hora já estava na casa dele... mas no caminho comecei a desconfiar, pois meu amigo tem um histórico de arrastar os amigos só para as enrascadas.
Ele disse que quem o chamou para #festa era uma menina que ele conheceu nesses bate papos por telefone... o cara nem sabia como era a garota, já fiquei com o pé atrás.
Ligamos para essa menina e ela nos convidou para uma festa de aniversário de um amigo dela, só que ela ressaltou, que esse amigo dela era #gay... por mim tudo bem, desde que tivesse bebida a vontade Eu tava dentro.
Antes de ir pra festa paramos num bar e começamos a abastecer para chegar lá já de boa... comemos como aperitivo aquelas sardinhas defumadas que ninguém tem coragem de comer nos #butecos, era muito nojento...
Chegamos na festa e parecia tudo normal... até entrarmos na casa. Foi quando constatamos que só tinham rapazes alegres naquela porra! E a única mulher que tinha na festa era a amiga do meu amigo que deu um toco nele!!
Mas o que importava eram as cachaças... no estado em que estávamos não queríamos confraternizar com ninguém “Nós viemos aqui pra beber ou pra conversar?”
No ápice de nossa #bebedeira, meu camarada começou a dar umas porradas e se pendurar na geladeira da casa, uma “garota” começou a dar sermão no coitado e ele saiu da festa e disse que não voltava mais, encostou num muro e dormiu, nós como bons amigos para protegê-lo do sereno pegamos aqueles banners publicitários e fizemos uma espécie de cabaninha pro cara!
Voltamos para a festa e estava rolando um show de drag queens, aí sim começamos a avacalhar, dançamos, zuamos... e resolvi batizar o banheiro... mijei dentro dos sapatos do dono da casa.
Estava amanhacendo e resolvemos ir embora, eu torto de #bêbado, mas com a sensação de dever da #zoeira cumprido.

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